Atos

Nesses ultimos dias eu participei de dois atos de protesto. A primeira foi a passeata do Greenpeace em favor das baleias.
Fui convidado por minha amiga Carol. O percusso foi Ondina-Barra, com direito a paralisação de pista e modificação no trafigo. Achei a passeata legal, mas com pouca gente. Gostei muito do ato e fiquei conhecendo um pouco mais sobre o Greenpeace. Teve até o Olodum, afinal de contas estamos em Salvador.

Desculpe as fotos! É que foram tiradas do meu celular...
O outro protesto foi realizado pelos estudantes da UNEB, onde o lema era "CHEGA DE VERBO, EU QUERO É VERBA".
A UNEB venha passando por diversos problemas por falta de verba do gorveno. O descaso é tão grande que alguns campos da UNEB já fecharam por falta de verbas. Empresas tercerizadas já rescindiram o contrato com a UNEB, por exemplo a empresa responsavel pela segurança e a empresa responsavel pela limpeza. Os professores entraram em greve. Não tem verba para pesquisa, nem para desenvolvimento de nenhum projeto de extensão.
Por esses e outros motivos os estudantes resolveram paralizar a UNEB ontem em sinal de protesto, com nariz de palhaço e apito, fecharam os portões e não permitiram a entrada de ninguém. Não é um ato que se compare com o dos estudantes da USP, mas foi a nossa forma de protesto inicial.
Dentre muitas coisas que aconteceram, o que mais me chamou a atenção é que alguns estudantes que não estavam dentro do protesto se sentiram chateados por ter sua entrada barrada na UNEB.
Outra coisa é como as pessoas são comodistas. Não sei quantos alunos a UNEB tem, mas se tinha 3% dos alunos no protesto era muito. Todos foram avisados, mas poucos apareceram. A principal desculpa é que aquilo não iria adianta em nada. Só que eu acredito que ficar em casa tambem não vai adiantar de nada.
Gostei muito de estar lá, pelo menos eu poderei dizer que eu não só estudei na UNEB, eu participei da UNEB.
Desculpe as fotos! É que foram tiradas do meu celular...

Comentários

[se] disse…
Realmente, faz pensar muito. [= Minha saga filosófica começou ali. Se eu não o tivesse lido, talvez a minha cabeça fosse muito mais vazia. Faz tempo que eu li, tô querendo ler de novo, mas não lembro de ter pensado nada assim sobre Freud... Mas lembro de ter pensado sobre as pessoas que vivem como as cartas. Jostein mudou meu conceito sobre muita coisa, mas principalmente sobre o Curinga, que pra mim antes era só a minha carta preferida. Recomendo que leia Maya qualquer dia, pra complementar o Curinga. Só o Curinga é que vê. Só o Curinga vê o que é.
Digo e repito: o melhor livro que eu já li.

Abração! o/
[se] disse…
Ah, claro, sobre o post... Admiro esa sua vontade de participar das coisas, é realmente importante. [= Claro que se deve ter muita cautela para não banalizar esse tipo de manifestação. Eu tenho lá minhas dúvidas se a passeata das baleias veio em boa hora e da melhor maneira, mas a da UnEB foi uma boa pedida. (Y) Mais uma vez, é preciso ter cautela.
[=
Até. o/
Anônimo disse…
Atos ocultos né? ...
Você vai entender...
Esse protesto do Greenpeace me lembrou uma música do Roberto Carlos, se não me engano.
Acho que antes de preservar as baleias ou qualquer outra coisa neste planeta devemos preservar o ser humano. Não conseguiremos sair do lugar, nem mesmo para salvar baleias, se continuarmos fechando os olhos e fazendo nada para os problemas que exterminam nossa raça.
Apesar disso, acho muito válido a iniciativa deles (incluindo a sua).
Quanto a UNEB, não sabia dessa situação... Eu tenho um namorado que estuda lá, sabe, mas ele nunca me contou sobre isso.
Enfim, um ótimo feriado pra você, Sr. Castle.
Anônimo disse…
A vida é bela, a flor é amarela...
[se] disse…
Já li sim, ótimo livro também. (Y)
Era pra ser um livro didático =P Muito boa sacada (Y)
Taís disse…
Rapaz, é sempre muito bom participar, neguinho. Nem que seja pra criticar, achar ruim, é sempre bom. Porque o que não falta é gente que critica e fica em casa. A revolta do Buzú foi uma escola pra mim nesse sentido. :)
Quanto a questão do ambientalismo, eu gosto do Greenpeace, mas às vezes eles são rebeldes demais. Eles estão com toda a razão, a questão é das mais sérias, o mundo tá caminhando pra destruição da natureza. Mas eu acredito num meio diferente. Eu acredito que a via pra mudar as coisas, as questões ambientais graves, é unir estas questões às questões humanas. Porque é impossível conscientizar um mundo onde 1/3 das pessoas são muito pobres. Elas só pensam no que vão arranjar pra comer no jantar, não no futuro das baleias. Aquela máxima de "Não dê o peixe, ensine a pescar", tem que se transformar, "Não dê o peixe, ensine a pescar e conscientemente". E o mundo já tá cheio de alternativas pra esse paradoxo, de sobrevivência humana aliada à ambiental. As pessoas só precisam da disposição pra pô-las em prática. :)

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