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Mostrando postagens de 2008

"Remember, Remember the 5th of November"

"Lembrem, lembrem o Cinco de Novembro. Que traição, que artimanha. Por isso, não há por que esquecer uma traição tamanha." "Voilà! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi, now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a bygone vexation stands vivified, and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin vanguarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition. The only verdict is vengeance; a vendetta held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous. Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose, so let me simply add that it's my very good honor to meet you and you may call me V."

O Cio da Terra

Debulhar o trigo Recolher cada bago do trigo Forjar no trigo o milagre do pão E se fartar de pão Decepar a cana Recolher a garapa da cana Roubar da cana a doçura do mel Se lambuzar de mel Afagar a terra Conhecer os desejos da terra Cio da terra, a propícia estação E fecundar o chão.
Quando saberemos a hora em que nossa felicidade deve ser posta de lado? Quando sabemos que é a hora de parar de pensarmos em nós e que é a hora de pensar no outro? Nunca saberemos, nunca. Porém, eu te digo, quando ela chega você ira saber que essa é a hora. Mesmo que isso seja muito doloroso. Mesmo que você não queira. Mesmo que de corpo, alma e coração você não queira. Essas palavras podem até não fazer nenhum sentido, mas o que faz sentido nessa vida? Pelo menos na minha não existe mais nenhum. Ando para não ficar parado. Acordo para não permanecer dormindo. Contudo nada mais faz sentido. Nada mais tem graça. Nada mais tem luz. Nada mais tem esperança.

Unica

Olho para a mulher ao meu lado na cama, é uma bela mulher, mas não se compara a Ela. Na verdade nenhumas das mulheres que passaram pela minha vida se comparam a Ela. Sento-me na cama e fico pensando em como eu era com Ela. Lágrimas vem aos meus olhos, eu as enxugos. Tem muito sangue no meu álcool. Levanto-me e vou até a cozinha, abro o armário e pego um copo e uma garrafa de vodka. Que liquido maravilhoso, só de olhá-lo minha boca saliva. Vou até a sala e me debruço na janela, fico olhando a rua, aquela rua, uma rua fétida e sem esperança para ninguém. Daqui de cima ela parece como qualquer rua movimentada de qualquer cidade grande, mas ela só parece. Abro a garrafa e entorno o liquido que desce rasgando pela minha garganta. Ainda me pergunto para quê diabos eu ainda pego o copo se eu nunca uso. Coloco o copo em cima da mesa e pego meus cigarros. Sento no sofá e tomo mais um gole da vodka. As imagens Dela voltam a minha mente. Coloco a garrafa na mesinha de centro ao lado do notebook e