Aventuras em Brasília

Ontem foi o dia da lei de Murphy. Tudo que tinha que acontecer de errado, aconteceu.

Primeiro, saímos da UNEB às 13h, levando em consideração que daria tempo para chegar em casa, arrumar a mala e chegar no aeroporto com uma hora de antecedência. Entretanto, ficamos cerca de uma hora presos em um engarrafamento sem nenhum sentido. O programado era sair de casa às 14h, mas o que aconteceu foi que chegamos em casa às 15h.

Depois de conseguir me arrumar e arrumar minha mala em 15 min, fomos a casa de Flavinho buscar a pulseira de Taís e um saco de dormir (na correria, esquecemos o saco). Finalmente, pegamos o ônibus para o aeroporto, às 16h. Observação: meu vôo saía às 17:20h.

Desespero total. Certeza de que não chegaria a tempo. Ônibus mais lento do que tartaruga com preguiça. Vanessa e Flavinho tentando me acalmar, dizendo que dava tempo de chegar.

Chego finalmente ao aeroporto às 17h. Corro para fazer o check-in, rezando para conseguir embarcar e Deus ouviu minhas preces. Consegui embarcar com muita dificuldade e com a atendente olhando para minha cara e dizendo: "Corra! Corra rápido!"

Tive o vôo mais emocionante da minha vida. Nem o teco-teco para Graz foi tão turbulento. Toda hora entrávamos em área de tuburlência e o avião balançava para caramba. O pouso não foi nada suave, na verdade não considero isso nem um pouso, para mim foi um choque com a pista.

Finalmente chego em Brasília e me pergunto: "Eu avisei a Taís qual o vôo que eu vinha?". Pois é, eu não havia avisado. O que fazer? Qual a melhor atitude a ser tomada?

Procurei algum local com internet. Nada. Tentei ligar para ela. Nada. Entra em contato com Flavinho para que ele consiga falar com ela. Nada. Quando de repente, enquanto eu tomava um suco de laranja, vejo uma menina andando pelo aerporto com cara de procura e um rosto tanto que familiar. Taís havia chegado para me resgatar. \o

Abraços e afagos depois, vamos para o carro. Lá conheço o Marcelo e acontece uma situação bem engraçada. Eu tentando entrar no carro e Marcelo arrastando comigo pendurado na porta. Risos à parte, fazemos um passeio turistico por Brasília, onde Taís e Marcelo me mostraram alguns pontos turisticos.

Chegando em casa conheço uma preta muito legal, que adora morder e brincar. Dendê! Nunca vi uma cachorra tão fofinha. Uma graça! Depois de brincar bastante e ser mordido muito, fui beber com Marcelo e bater papo com Taís. Foi uma noite muito legal. Conversas, lembranças, broncas e muitas risadas até às 3h da madrugada.
De manhã fomos buscar Igor e Bruno no aerporto e depois ficamos jogando WII e bebendo cerveja até tarde. Não posso terminar este post sem comentar sobre o Marcelo, muito gente fina. Gostei muito do cara, muito receptivo e calmo. Cabeça fria.

Agora estou aqui na CBR (Competição Brasileira de Robótica) de forma clandestina e usando a internet lenta do evento. Com isso termino meu pequeno relato sobre meus três primeiros dias aqui em Brasília. E como estamos no fim de semana ainda não vi nenhum politico, o que é bom, porque assim me mantenho com algum dinheiro na carteira, sem me preocupar em ser roubado.

Comentários

Unknown disse…
EH, amor
Poucas e boas aconteceram nesse dia.
Mas toda correria valeu a pena.
p.s.: Sai com muitas horas de antecedência na volta tá?

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